terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ferida, mas não morta.


Queria poder dizer " É, eu não me importo se nós só voarmos pra longe daqui." Mas sua loucura foi longe demais e ver pelo lado da razão é necessário as vezes. O coração é inocente, puro... burro. No fundo eu sei que pra você não foi tão importante assim, mas pra mim foi. e eu sei que tudo que começa está destinado a acabar. Ferida ou não, eu vou continuar seguindo o meu caminho. E agora não há tempo para analisar os estragos ou secar minhas lágrimas. Eu vou seguir firme, em busca das minhas metas, da minha vida, talvez não seja tão difícil assim sustentar o peso sozinha. A chuva que cai, já começa a me renovar e mesmo que doa, com o tempo essas feridas que você me fez, vão cicatrizar.

  CarolineCasteliano.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

Kuchizuke - Buck-Tick

 
Venha aos meus braços... 
A escuridão é tão amarga...
Porém ainda te enfeitiça e te faz tremer
Vamos, que o agora será eterno... 
Esta escuridão é tão doce...
Eu te morderei profundamente.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sozinha.


Quando precisei, ninguém pode ajudar. Talvez estejam distantes demais pra ver minha dor, ver o quando me sinto sozinha, ver o quando meu peito está ferido, o quando ele sangra. Talvez, eu nunca tive alguém ao meu lado... Agora, enfim, depois de inumeras voltas, parei, olhei em volta e vi; estou sozinha novamente.


                Caroline Casteliano.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Nuvens negras


Meus olhos começaram a arder e uma lágrima quente rolou pelo meu rosto, já molhado pela chuva. Depois de algumas horas a chuva já tinha ido embora e como uma criança envergonhada, me olhando de sua janela, com apenas os pequenos olhos à mostra, a lua estava. Ela está sumindo entre as nuvens, como meu coração. Acompanho atenta, essa cena angustiante e magnífica, a lua sendo engolida pelas nuvens, pouco a pouco. Em pouco tempo já estava totalmente coberta pelas nuvens, mas eu sei que ela está lá. Assim como meu coração, coberto por densas nuvens negras, talvez inexistente pra alguns, mas eu, eu sei, ele está lá.

     Caroline Casteliano.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Saga - Filipe Catto



Andei depressa para não rever meus passos
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pra uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu.

Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar.

Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar.